domingo, 12 de setembro de 2010

Mil dias em Veneza


Acabei de ler "Mil dias em Veneza", um lindo livro sobre viagem, amor e culinária (ela, no final, coloca todas as receitas que fez para o "estranho"). O amor entre a autora e um italiano, um amor maduro e que começa de uma forma inusitada é o mote do livro, mas não fica só nisso. Ela descreve com detalhes que fazem a imaginação voar longe os lugares, os cheiros, as comidas... impossível não se encantar!

Adorei este parágrafo, que divido aqui com vocês:

"Viver a dois nunca significa que cada um fica com a metade. É preciso se revezar para dar mais do que se recebe. Não se trata de aceitar quando o outro quer jantar em casa em vez de sair, ou decidir quem vai receber a massagem com óleo de calêndula certa noite. Há épocas na vida de um casal que funcionam, acho, de forma um pouco parecida com uma ronda noturna. Um dos dois fica de guarda, muitas vezes durante um longo tempo, proporcionando a serenidade necessária para o outro fazer alguma coisa. Em geral, essa fase é árdua e cheia de dificuldades. Um dos dois entra na escuridão, enquanto o outro fica de fora, segurando a lua no céu."

Amar não é fácil, e a vida a dois também não, e ela deixa isso bem claro. A busca da felicidade é árdua, mas com cuidado, carinho e atenção tudo pode dar certo.

Beijo, boa semana para todos!

Célia

Um comentário:

  1. Lindo esse parágrafo mesmo, muito profundo e verdadeiro. Não conhecia esse livro. No Sob o sol da Toscana a autora tb compartilha várias receitas deliciosas.

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